26 de fevereiro de 2014

Dirigir Em Condições Climáticas Adversas

Todo motorista já vivenciou uma situação em que uma chuva ou neblina muito fortes limita a visão do motorista a poucos metros à frente, o que aumenta substancialmente as chances de um acidente. Muitos motoristas, inclusive, não se sentem à vontade de enfrentar essas situações adversas e não prosseguem viagem. Dependendo da situação, realmente é recomendável parar e esperar a tempestade passar, mas até para isso é necessário estabelecer alguns critérios de segurança.
Essa publicação tem o intuito de orientar os motoristas na melhor forma de proceder quando acontecer uma situação crítica como essa, então vamos listar as situações que podem ocorrer e posteriormente vamos comentá-las, passando dicas de segurança.

1) Chuva
Essa é uma situação muito comum. Levando-se em conta que nosso clima é propício a chuvas durante todo o ano, é quase impossível para um motorista não se deparar com essa condição climática. Desta forma, vamos dar algumas orientações para que essa situação seja transposta com a tranquilidade necessária.
  • Verifique se o reservatório do para-brisa está com o nível de água no máximo. Faça o complemento se necessário
  • Caso a chuva seja ainda de fraca intensidade, acione o esguicho de água antes de acionar o limpador de para-brisa, pois se o vidro estiver um pouco sujo e com pouca água, a tendência é que o limpador araste a sujeira, formando borrões e diminuindo a visibilidade. Continue com o procedimento até que a chuva pare ou aumente de intensidade.
  • Em caso de chuva forte, acione o limpador em sua velocidade máxima. Uma chuva forte pode vir acompanhada de queda na temperatura ambiente, o que pode ocasionar o embaçamento dos vidros. Se isso ocorrer, acione o desembaçador traseiro e, se o veículo possuir ar condicionado, ligue-o e acione o desembaçador dianteiro. Caso o veículo não tenha ar condicionado, abra as janelas o suficiente para haver troca de ar dentro do veículo.
  • Acenda o farol baixo, para que outros veículos à frente e atrás possam te visualizar.
Símbolo do interruptor do desembaçador traseiro

Símbolo do interruptor do desembaçador dianteiro

2) Neblina
A neblina é a condensação causada pelo resfriamento do ar quente e úmido quando entra em contato com um solo frio ou superfície líquida. O ar quente perde calor para o solo frio ou para a água e se esfria, fazendo com que o vapor de água se condense. As águas evaporadas se transformam em nuvens bem densas, que formam a neblina.
Normalmente a neblina se forma em áreas de altitude, como localizações de serra (ex: Teresópolis, Campos do Jordão, etc.)
  • Ao entrar em uma área de neblina, reduza a velocidade e acenda os faróis baixos imediatamente. Acenda também os faróis de neblina, caso o veículo os possua.
  • Nunca trafegue com o farol alto acionado. A intensidade do farol alto reflete na neblina, o que piora mais a visibilidade à frente.
  • Evite utilizar a sinalização de emergência (o pisca-alerta) com o carro em movimento. Apesar de muitos acreditarem que utilizá-los auxilia na visibilidade de quem vem atrás, esse recurso pode confundir os motoristas, podendo causar um acidente.
  • Trafegue a uma velocidade compatível com a visibilidade; nem muito devagar, pois outros motoristas que vem atrás podem não te ver a tempo de evitar um acidente, nem muito rápido, pois pode vir outro carro no sentido contrário.
3) Ventos
Trafegar com ocorrência de ventos é muito desconfortável, pois a direção do vento muda constantemente, o que torna a condução mais difícil. Normalmente ocorrem em áreas litorâneas, mas pode ocorrer em qualquer lugar que indique uma mudança de clima.
  • Ao entrar em uma área de incidência de ventos, reduza a velocidade e mantenha o veículo na mesma faixa. É recomendável mudar para a faixa mais à direita caso não seja arriscado executar essa manobra.
  • Mantenha a concentração na estrada e segure o volante com firmeza para evitar mudanças bruscas de trajetória.
  • Pode ocorrer oscilações verticais da pista, caso esta seja uma ponte ou viaduto. Mantenha a direção e velocidade compatíveis com a situação.
Por último, mas o mais importante: para as condições acima descritas, EM HIPÓTESE ALGUMA, pare o veículo no acostamento. Parar no acostamento aumenta consideravelmente o risco de uma colisão traseira, pois nessas condições, a visibilidade estará muito prejudicada.
Se a viagem se tornar inviável, procure um abrigo ou um posto de combustíveis para fazer a parada. Aguarde a condição climática melhorar e siga viagem com segurança.
Espero que essas informações possam ajudá-los a trafegar em condições climáticas adversas e evitar uma surpresa desagradável. Para maiores informações, entre em contato pelo formulário da página ou envie um e-mail para fbbarbuto@gmail.com.

20 de fevereiro de 2014

Empurroterapia - Como fugir dessa roubada

Manter um veículo em dia com suas manutenções periódicas é uma necessidade básica, com intuito de garantir a disponibilidade e a confiabilidade do carro e evitar situações indesejáveis, como um defeito no meio de uma viagem. Por isso, fazer as revisões em mecânicos de confiança e especializados é garantia de que tudo será feito de acordo com a real condição do veículo, certo? Errado, pois nem sempre essas condições garantem a execução dos serviços necessários.
Todo mundo que possui carro e que cuida do seu bem de acordo com o estipulado no manual de manutenção já vivenciou uma situação em que o consultor ou mecânico oferece um serviço que não consta no manual, a famosa EMPURROTERAPIA. Como o próprio nome diz, é uma prática cada vez mais comum em oferecer serviços desnecessários ou até inexistentes para aumentar o orçamento da manutenção e arrancar mais dinheiro do cliente.
As vítimas preferidas desses profissionais são as mulheres e os idosos, pois pressupõe-se que ambos não possuem conhecimentos de mecânica para argumentar da necessidade de um serviço. Desta forma, muitas pessoas acabam sendo vítimas da desonestidade alheia e arcam com prejuízos provenientes dessa prática. Vamos listar alguns serviços que são oferecidos para conseguir que o cliente pague mais, sem trazer nenhum benefício ao veículo e também algumas dicas para fugir dessas armadilhas.

1) Limpeza de bicos e TBI
Sem a menor dúvida, esse é o campeão de recomendação em uma oficina, seja ela particular ou concessionária. É impressionante como todo carro, independente da quilometragem, precisa fazer limpeza desses componentes, segundo a informação dos consultores. As justificativas são sempre as mesmas: má qualidade do combustível.
De fato, o combustível que nós utilizamos no Brasil é de péssima qualidade, chegando ao ponto de alguns veículos importados simplesmente não terem como rodar por aqui com a gasolina nacional, devido à quantidade de falhas que ocorrem. Mas a limpeza desses componentes pode ser necessário se o veículo é abastecido em postos de baixa confiança e mesmo assim, em casos em que o veículo já está com quilometragem acima de 60.000 km. Muito raramente, haverá a necessidade de limpar o sistema de injeção em veículos de baixa quilometragem.
DICA: Se o carro não está apresentando nenhuma falha de funcionamento, não execute o serviço. Apenas se a quilometragem for elevada, pode-se pensar em executar o serviço preventivamente.

2) Substituição de componentes da suspensão
Ao abrir o jornal, nos deparamos com promoções de troca de amortecedores a preços baixos. Incentivado com os valores, o cliente leva o carro a uma loja especializada em suspensão e, ao solicitar a troca dos amortecedores, o consultor informa que precisa trocar outras peças que são muito mais caras que o amortecedor. Assim, o orçamento chega a ficar de 3 a 4 vezes maior do que só a troca dos amortecedores. Nem sempre as peças necessitam de troca imediata, podendo rodar mais algum tempo, mas ao menor indício de folga, o consultor condena a peça como se ela estivesse totalmente desgastada.
DICA: Antes de levar o carro em uma dessas lojas com preços promocionais, faça um orçamento em uma loja de confiança ou em uma rede de grande porte. Anote todas as peças que o mecânico apontar como necessárias de substituição e, após tudo anotado, vá até a loja e exija como direito do consumidor a substituição somente dos componentes apontados. Lembre-se: a loja não pode se negar a fornecer as peças; caso isso aconteça, denuncie ao PROCON.

3) Alinhamento e Balanceamento
Esse é outro serviço que também é oferecido o tempo todo pelas lojas. Nesse caso, a empurroteria consiste em oferecer os serviços de cambagem e caster, o que nem sempre é necessário.
DICA: Dê preferência a executar o serviço de alinhamento em oficinas que possuam os equipamentos eletrônicos. Esses equipamentos possuem as especificações de fábrica de cada veículo, o que facilita o acerto por parte do profissional. A cambagem só é necessária se for verificado que há um desgaste irregular do pneu na parte interna ou externa.

4) Limpeza do sistema de ar condicionado
É importante fazer a limpeza periódica do sistema de ar condicionado, pois o acúmulo de fungos e particulados emitidos na atmosfera pode acarretar em doenças respiratórias às pessoas que andam no carro. Entratanto, mais importante do que a limpeza do sistema é a troca frequente do filtro de ar. O mais imprressionante é que tem carros que saem de fábrica com ar condicionado sem o filtro, ou seja, o comprador precisa comprar o filtro como se fosse acessório.
DICA: Solicite a troca do filtro de ar condicionado no mínimo 1 vez por ano, que é o recomendado pelo fabricante. Caso o veículo transite constantemente por estradas de terra ou cidades muito poluídas, o ideal é efetuar a substituição a cada 6 meses. O mesmo vale para a limpeza do sistema completo, porém com uma periodicidade maior: a cada 2 anos em situações normais ou anualmente em condições extremas.

5) Troca de Óleo do Motor e Câmbio
Todo veículo possui uma especificação para a substituição do óleo do motor e câmbio. O óleo do motor normalmente é substituído a cada 10 mil km, juntamente com o filtro. Já o óleo do câmbio possui uma periodicidade diferente e muito maior, determinada pelo fabricante.
DICA: Solicite a verificação dos sistemas de acordo com o estipulado pelo fabricante. Não há evidências de vantagens em se trocar o óleo do motor em uma periodicidade menor do que a informada pelo fabricante, portanto evite esse procedimento. No caso do óleo do câmbio, apenas se houver vazamentos ou quebras, o que acarreta na abertura do câmbio, será necessário substituir o óleo fora do prazo recomendado. Solicite a verificação do nível e viscosidade dos óleos do motor e câmbio.
Espero que essas informações possam ajudá-los a economizar em manutenções desnecessárias e evitar uma surpresa desagradável. Para maiores informações, entre em contato pelo formulário da página ou envie um e-mail para fbbarbuto@gmail.com.

6 de fevereiro de 2014

Pneus

Muitas pessoas que utilizam seus veículos diariamente não se atentam para um item que é esquecido por pura distração e que só é lembrado quando algo inesperado acontece. Estou falando dos pneus, componentes de importância vital para uma boa condução e manutenção da segurança de todos os usuários.
Quando se fala em pneu, pensa-se automaticamente na calibragem. É óbvio que esse procedimento é importante para mantermos sempre os pneus na calibragem correta, porém temos alguns outros cuidados que devem ser tomados para garantir o correto funcionamento desse componente vital.
O pneu (ou pneumático - nome real) é composto basicamente de borracha e negro de fumo, componente este que dá ao pneu a coloração preta e também maior durabilidade, pois sem esse componente, o pneu se desgastaria precocemente.
O pneu, além da borracha, é constituído de malha de aço e malha de nylon para que o mesmo tenha rigidez e resistência a impactos e não se deforme com o peso do veículo.
Detalhe da construção de um pneu radial

Os pneus podem ser simétricos e assimétricos (bidirecionais ou direcionais).
Simétricos: possuem o desenho dos sulcos da banda de rodagem iguais.
Assimétricos: possuem o desenho dos sulcos da banda de rodagem diferentes.
Bidirecionais: podem ser instalados em qualquer sentido de rotação.
Direcionais: devem ser instalados em um único sentido de rotação, indicado pelo fabricante.

Sendo assim, vamos listar alguns cuidados que devemos ter e os itens a serem verificados quando falamos do assunto:

Rodízio
Conforme vimos acima, o formato do pneu irá indicar a forma como iremos efetuar o rodízio dos pneus. Os pneus que estão instalados no eixo de tração serão aqueles que irão se desgastar mais rapidamente, por isso temos a necessidade de efetuar o rodízio, para que os pneus se desgastem por igual.
Entretanto, a correta execução do rodízio é fundamental para garantirmos essa condição de desgaste equivalente e também a segurança ativa do veículo e de seus passageiros. Vamos ver como proceder na figura abaixo:
Demonstração de como efetuar o rodízio de acordo com o tipo de pneu utilizado e tração

Outro detalhe importante: deve-se buscar a instalação dos pneus menos desgastados sempre no eixo TRASEIRO, independente do eixo de tração do carro. Isso se deve ao fato de o eixo traseiro ser o responsável pela estabilidade do veículo em condições extremas, como por exemplo em uma curva acentuada.
Devido à distribuição de peso mais concentrada na dianteira, em virtude da instalação do motor neste eixo, as chances de o veículo derrapar o eixo traseiro tornam-se maiores, o que pode ser agravado se neste eixo estiver instalado pneus mais desgastados.


Alinhamento de Direção
Juntamente com o rodízio, o alinhamento das rodas é fundamental para o desgaste normal dos pneus.

O alinhamento consiste em ajustar a suspensão em valores pré-determinados pela montadora, que garantem a segurança e a estabilidade do veículo. O alinhamento da direção consiste em 4 processos, a saber:

ConvergênciaÉ a regulagem das rodas do eixo direcional para que fiquem um pouco mais fechadas na parte dianteira do que na parte traseira. Uma convergência excessiva faz com que a roda gire com um arraste lateral, resultando em um desgaste excessivo da banda de rodagem na região interna e na área do ombro do pneu.

DivergênciaÉ a regulagem das rodas do eixo direcional para que fiquem um pouco mais fechadas na parte traseira do que na parte dianteira. Da mesma forma que a convergência, a divergência excessiva provoca desgaste excessivo da banda de rodagem na região externa e na área do ombro.


Exemplos de alinhamentos de direção


CambagemÉ o ângulo de inclinação das rodas em relação à vertical. O camber é determinado pela inclinação da parte superior da roda, para dentro (positiva) ou para fora (negativa) do veículo. Se o camber for positivo, o desgaste será no ombro externo; e se for negativo, o desgaste será no ombro interno.




Cáster: Principal responsável pela estabilidade do automóvel. Quando o cáster está desigual, isso faz com que uma roda puxe a direção para um determinado lado, o que faz com que o automóvel em linha reta descaia para um dos lados da faixa de rodagem. Desta maneira, independentemente do desgaste dos pneus, os mesmos serão corroídos rapidamente, o que reduz a sua vida útil

Balanceamento das Rodas
Consiste em distribuir as massas no conjunto pneu/roda. O contra peso (chumbo) é utilizado para compensar a área da roda que apresenta desigualdade de peso favorecendo o equilíbrio no conjunto.
Percebe-se que uma roda está desbalanceada quando ocorre trepidação excessiva em velocidades superiores a 60 km/h. Tais vibrações podem ser sentidas no volante, o que indica desbalanceamento nas rodas dianteiras ou em toda a carroceria, indicando desbalanceamento nas rodas traseiras.


Balanceamento estático e dinâmico de um conjunto roda/pneu

Calibração
Cada fabricante estipula a calibração ideal, em função do peso do veículo, velocidade, número de passageiros, etc. Essa informação está disponível no manual de manutenção e também em etiquetas coladas nas colunas dianteiras. É importante seguir o que está recomendado pelo fabricante, pois esses dados são adquiridos após diversos testes em laboratório e em campo.
Não coloque nem acima nem abaixo da recomendação do fabricante. Calibração acima da estipulada causa desgaste prematuro do centro da banda de rodagem e redução da área de atrito, podendo ocasionar a perda de eficiência no momento da frenagem, além de aumentar o desconforto no interior do veículo, pois o carro passa a “pular” mais. Por outro lado, uma calibração abaixo da estipulada causa desgaste prematuro das extremidades da banda de rodagem, ocasionando um maior consumo de combustível e emissão de gases poluentes e diminuindo consideravelmente a vida útil do pneu.
Evite calibrar os pneus após efetuar um grande deslocamento. Isso porque os pneus já estarão aquecidos e o ar que está em seus interiores se expandem com o aumento de temperatura. Calibrar os pneus nessa condição pode induzir a erro, pois haverá variação de pressão em função da temperatura do pneu e, consequentemente a pressão interna será maior com uma quantidade menor de ar.

Não se esqueça de calibrar o estepe também. Como normalmente o estepe só é lembrado quando há a necessidade de usá-lo, deve-se calibrá-lo com uma pressão um pouco acima da pressão recomendada, garantindo assim que o mesmo esteja com pressão adequada em caso de emergência.
Tipos de calibragem dos pneus e áreas de contato, indicando
desgaste prematura da banda de rodagem e perda de eficiência.


Condições Gerais
Deve-se inspecionar periodiamente o estado geral dos pneus, pois as condições precárias de nossas ruas e estradas diminui a vida útil desses componentes.
Verifique se o pneu não possui bolhas nas laterais. Essas bolhas surgem normalmente após a batida do pneu em um buraco ou meio-fio. Caso tenha ocorrido, porcure substituir o pneu danificado o mais breve possível, pois a bolha indica que a estrutura do pneu foi danificada e, consequentemente um estouro poderá ocorrer, causando um acidente.
Bolha nas laterais indica deformação da estrutura do pneu, o que 
pode ocasionar futuramente um estouro e até um acidente sério. 

Pneus em média duram aproximadamente 40 mil quilômetros, podendo variar para mais ou menos, dependendo da condição de utilização e dos cuidados tomados. Deve-se verificar a profundidade dos sulcos, aparecimento dos arames da estrutura do pneu, desgaste em um ponto específico da banda de rodagem e objetos que por ventura possam ter entrado (pregos, pedras, etc.).
Pneu com desgaste acentuado e irregular, com o surgimento dos
arames da estrutura, ocasionado dificuldade de controle do veículo 
e perda de eficiência de frenagem e condução em pisos molhados

Todos os pneus possuem uma marca referência nos sulcos (TWI - Tread Wear Indicator), de forma que é bem simples identificar o momento da reposição do pneu. Caso não consiga visualizar essa marca, o limite mínimo de profundidade é de 1,6 milímetro. Abaixo desse valor, o pneu está “careca”, necessitando de substituição imediata.
Marca que, se estiver na mesma altura do sulco, identifica 
a hora de substituir o pneu por um novo, de mesmo tamanho


Escolhendo o pneu
Cada veículo possui um tipo específico de pneu, que é dimensionado em função do projeto do carro. Desta forma, é importante instalar o pneu de acordo com a dimensão indicada pelo fabricante, a fim de evitar problemas de montagem e segurança do veículo.
Todo pneu tem uma “sopa de letrinhas” inscrita nas suas laterais, que indicam informações sobre tamanho, raio, tipo, entre outras informações abaixo mostradas:
Inscrições na lateral, indicando as características do pneu


Espero que essas informações possam ajudá-los a cuidar dos pneus do carro e evitar uma surpresa desagradável. Para maiores informações, entre em contato pelo formulário da página ou envie um e-mail para
fbbarbuto@gmail.com ou acesse http://pt.wikipedia.org/wiki/Pneu

5 de fevereiro de 2014

Ar Condicionado

A cada ano que passa, a temperatura média está ficando cada vez mais alta no Brasil e isso é percebido no dia-a-dia, quando você sente dificuldade de sair da sua sala climatizada até para ir ao banheiro.
Para quem precisa utilizar o automóvel todos os dias para se deslocar para o trabalho ou até mesmo para executar tarefas cotidianas – como ir ao supermercado ou buscar as crianças na escola – fica evidente o quão importante é ter um veículo equipado com ar condicionado.
Em uma cidade quente como o Rio de Janeiro, é muito difícil encontrar carros sem ar condicionado. Atualmente, praticamente todos os modelos de veículos possuem ar condicionado – de fábrica ou instalado paralelamente. Inclusive, para efeitos de revenda, um carro equipado com ar é mais valioso e vende bem mais rápido do que o seu similar sem ar.
O sistema de ar condicionado funciona basicamente com compressão e expansão de um gás refrigerante dentro do circuito, recebendo e retirando calor do ambiente. Segue abaixo um esquema padrão de ar condicionado automotivo.
Esquema típico de um ar condicionado automotivo
Entretanto, como todo equipamento, o ar condicionado necessita de alguns cuidados básicos, que evitam que o mesmo pare de funcionar naquele momento onde mais você precisa dele. São dicas simples que garantem o bom funcionamento do sistema e que você mesmo pode fazer. É bom lembrar que a manutenção periódica deve ser feita por empresa especializada, pois demanda mão-de-obra específica para executar o serviço. Então vamos às dicas:
·         Sempre ligue o ar em sua potência máxima e deixe-o nessa condição por alguns minutos. A velocidade máxima do ar passando pela serpentina auxilia na redução do calor gerado e diminui o tempo para que a cabine fique climatizada. Após o atingimento da temperatura de conforto, diminua a velocidade do ventilador e/ou a temperatura do ar.
·         Se o veículo estiver sob o Sol durante um período prolongado de tempo, a climatização da cabine irá demorar mais. Desta forma, é importante abrir todos os vidros do carro e abrir a recirculação de ar, para que o ar interno saia da cabine o mais rápido possível.
·         Evite ligar ou desligar o veículo com o ar ligado. O ideal é desligar primeiro o ar para depois desligar o carro. Da mesma forma, ligar primeiro o carro e só depois ligar o ar.
·         Evite ligar o ar com o veículo em movimento. Na maioria dos veículos, o compressor do ar é movido pelo motor, acompanhando sua rotação. Com o carro em movimento, a rotação do motor estará alta e, ao ligar o ar nessa condição, a sobrecarga no compressor será maior. O retentor do compressor irá se desgastar mais rapidamente, ocasionando a perda do gás que faz o equipamento funcionar.
·         Ligue o ar condicionado pelo menos 1 vez por semana, mesmo que a temperatura local esteja baixa. Ligar o ar periodicamente reduz as chances de ressecamento dos componentes de borracha do sistema (mangueiras, retentores, etc.)
·         Faça as manutenções preventivas pelo menos 1 vez por ano. Troque o filtro de ar que impede a entrada de partículas na cabine e que prejudicam a saúde. Troque também o filtro de óleo do circuito e verifique por vazamentos.
Caso note alguma mudança no funcionamento do sistema, como por exemplo a perda de eficiência na climatização, leve imediatamente o veículo a uma empresa especializada. Não tente fazer por conta própria pois, além de ser arriscado, é provável que o problema possa vir a se agravar.

Essas são dicas básicas para a correta operação e manutenção do sistema. Caso queira se aprofundar mais no assunto, entre em contato comigo através do formulário da página ou envie um e-mail para fbbarbuto@gmail.com.

Até a próxima.

3 de fevereiro de 2014

Posição correta dos retrovisores

Muitos motoristas ainda tem dúvidas quanto à correta posição dos espelhos retrovisores externos. O mais comum é vermos os condutores posicionando os espelhos de forma a poder enxergar a lateral de seu próprio veículo. Porém, essa condição aumenta a área de ponto cego, dificultando a visão traseira e consequentemente aumentando o risco de um acidente, principalmente se levarmos em consideração a cada vez mais frequente invasão de motocicletas nas nossas vias.

O correto posicionamento dos retrovisores deve ser de tal forma que o motorista possa visualizar as faixas paralelas ao seu próprio veículo, evitando manobras bruscas que poderiam causar um acidente. Os espelhos também ajudam e muito nas manobras de estacionamento (veja o artigo sobre Estacionar com eficiência). Em carros de maior faixa de preço, o espelho lateral direito se movimenta para baixo ao engatar a ré, facilitando na visualização do meio-fio, evitando assim subir na calçada e/ou raspar a roda na mesma.

A ilustração a seguir mostra como fica o posicionamento correto e o incorreto dos espelhos externos e o que implica na posição indevida do espelho.
Fonte: Vrum 

Deve-se levar em consideração que na maioria dos veículos, o espelho retrovisor direito é do tipo CONVEXO, ou seja, a imagem parece menor e mais distante do real, o que pode induzir o motorista ao erro, calculando errado uma manobra.

As posições 2 e 5 mostram o posicionamento incorreto dos espelhos, pois permitem visualizar parte da lateral do próprio carro e apenas o veículo que está posicionado atrás. Desta forma, o retrovisor não cumpre a sua função de aumentar o campo de visão do motorista.

As posições 1 e 4 mostram o posicionamento correto dos espelhos, pois permitem visualizar somente o veículo que está posicionado aos lados. Desta forma, o retrovisor cumpre a sua função de aumentar o campo de visão do motorista, evitando assim uma manobra brusca e um acidente.

A posição 3 mostrando a visão pelo retrovisor interno está correta, pois permite a visualização completa somente do veículo que está atrás.

Posicionando os espelhos corretamente, os riscos de acontecer um acidente diminuem, pois a segurança do condutor aumenta e consequentemente de todos os outros motoristas que estão ao redor.