Direção Econômica

O que é
Direção Econômica é um estilo de condução caracterizado pelo conjunto de comportamentos adotados durante a condução de um veículo motorizado que permite minimizar o consumo de energia.
Estas práticas permitem complementar a tendência observada na indústria automobilística de desenvolvimento de veículos, com ênfase na redução no consumo médio (e consequentemente emissões de CO2). Assim, a direção econômica permite obter diversos benefícios através da adoção de melhores práticas de condução, ajustadas às atuais tecnologias dos automóveis.

Confira dicas para dirigir de forma econômica:
Guiar por antecipação
Guiando com a máxima atenção e com previsão evita-se freadas bruscas, por exemplo ao parar em um semáforo ou arrancadas desnecessárias.
Operar na faixa ideal de rotação do motor
Cada automóvel possui uma faixa de operação do motor distinta. É considerdo como faixa ótima de operação a curva de torque do motor. Operar o motor dentro da curva de torque reduz o consumo, emissão de poluentes e aumenta a vida útil do motor.
Sempre que possível, pular marchas
Veículos com propulsores mais potentes (motores acima de 1.6 litros) permitem com muita tranquilidade a mudança de marcha pulando-se algumas escalas (ex: 1ª para 3ª e 5ª ou 2ª para 4ª - basta esticar um pouco mais as marchas menores para ganhar mais velocidade.)
Não acelerar durante a troca de marchas
Sempre que for trocar de marcha, tire o pé do acelerador. Mantendo-se o acelerador pressionado, aumenta-se repentinamente a rotação do motor, aumentando o consumo instantâneo do carro.
Aproveitar a inércia do veículo
Considerando as fontes de resistência ao deslocamento do veículo (a aceleração deve ser feita de modo lento e gradual);
Utilizar corretamente os freios
Acionar os freios bruscamente pode levar ao travamento indesejado das rodas. Caso isso aconteça, os pneus e as pastilhas de freio serão os maiores prejudicados. Atualmente, grande parte dos veículos possui sistema ABS, que evita o travamento das rodas, mas mesmo veículos com esse sistema, podem apresentar pequenas travagens em virtude da característica de funcionamento do equipamento.
Trafegar apenas com o veículo engrenado
Quem não se lembra que, no passado, era comum deixarmos o carro “na banguela” em declives para economizar combustível? Os carros atuais possuem injeção eletrônica, que corta o fornecimento de combustível quando se retira a pressão no acelerador, com a marcha engatada. Ao contrário, com o veículo em ponto morto, há injeção de combustível para manter o motor funcionando. Além de consumir mais combustível, manter o carro em ponto morto em um declive aumenta o desgaste dos freios, que precisam ser acionados com maior frequência.
Manter pneus calibrados
Estudos revelaram que trafegar com o veículo com a pressão dos pneus abaixo da recomendada pode aumentar em até 10% o consumo de combustível, fora que também aumenta a insegurança em uma situação de emergência. É recomendado calibrar os pneus pelo menos 1 vez por semana e com os pneus frios.
Iniciar a marcha assim que se liga o carro
Antigamente, era necessário ligar o carro e esperar alguns instantes para começar a trafegar, principalmente nos veículos movidos a álcool (quem não se lembra do afogador?). Os veículos modernos dispensam essa situação, pois a emissão de poluentes atmosféricos é particularmente elevada quando os componentes do veículo (como o motor e o catalisador) trabalham a baixas temperaturas, sendo que imobilizados demoram mais tempo a aquecer .
Desligar o carro quando parado por mais de 1 minuto.
Com o aumento exponencial do número de veículos circulando nas cidades, é cada vez mais comum a ocorrência de congestionamentos, o que leva a paralisações por períodos longos. Um automóvel gasta aproximadamente 1 litro de combustível por hora em marcha lenta.
A adoção de práticas de condução mais eficientes pode reduzir o consumo de combustível em até 10%. Adicionalmente, a direção econômica apresenta outros benefícios, tais como:
- redução das emissões de poluentes atmosféricos locais, como o monóxido de carbono e as partículas suspensas;
- diminuição do desgaste dos diversos componentes do veículo e consequentes custos de manutenção e reparação;
- aumento do conforto a bordo (do condutor e seus passageiros);
- o aumento da segurança rodoviária.

Lembre-se: agora que você já conhece as principais dicas para uma direção econômica, ponha em práticas essas dicas que, em pouco tempo, você sentirá no bolso as vantagens de mudar a sua forma de conduzir um veículo.

Até a próxima.

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