20 de dezembro de 2013

3ª Parte – Documentação do Veículo – d) BIN – Base de Índice Nacional de Veículos

Olá pessoal.
Vamos continuar com a verificação dos documentos do veículo.
Já falamos sobre o CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo e do VIN – Vehicle Identification Number. Vamos dar continuidade então a um item mais difícil de ser verificado, pois são poucos que se preocupam com isso:
d. BIN – Base de Índice Nacional de Veículos
BIN – Base de Índice Nacional de Veículos - é um sistema informatizado, em nível nacional, controlado pelo DENATRAN e com banco de dados e link de integração gerenciado pelo SERPRO.
Cada montadora, ao finalizar a montagem de um veículo, cria um cartão de identificação, onde consta todas as informações de segurança do veículo. Tais informações são sigilosas e são disponibilizadas somente através de solicitação formal dos DETRANS e dos órgãos de investigação.
As montadoras são as responsáveis por inserir essas informações na BIN, que passam a ser chamadas de PRÉ-CADASTRO. Após o lançamento dessas informações, somente o DENATRAN tem autoridade e competência para alterá-las.
No momento da venda do veículo, a fábrica lança no pré-cadastro as informações do comprador (CPF ou CNPJ). Esse lançamento indica quem é o primeiro proprietário daquele veículo.
Ao fazer o primeiro registro do veículo em qualquer DETRAN, os dados existentes no pré-cadastro que foram disponibilizados pela fábrica, migram automaticamente para o Sistema DETRAN, cabendo ao agente do atendimento finalizar a complementação dos dados exigidos pelo DETRAN local. O cadastro do veículo no Sistema do DETRAN local é chamado de BASE LOCAL.
Quando o veículo é registrado no DETRAN, o número RENAVAN é automaticamente criado pelo próprio sistema e, juntamente com as informações da placa, do nome do proprietário, do município e estado são remetidas  para a BIN.
Até algum tempo atrás, a BIN era disponibilizada exclusivamente para empresas do segmento automotivo, financeiras e Seguradoras. Recentemente, Profissionais Liberais também estão tendo a possibilidade de verificar os dados originais e atualizações registradas junto ao Denatran.
Atualmente, existe uma grande quantidade de sites que oferecem esses serviços mediante a cobrança de uma taxa. É interessante solicitar esses serviços a um profissional especializado para que as informações relevantes sejam disponibilizadas.
Para saber mais a respeito dessas informações, dúvidas ou precise dos meus serviços, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.

Um grande abraço e até a próxima postagem.

3ª Parte – Documentação do Veículo – c) Numeração de Motor e Câmbio

Olá pessoal.
Vamos continuar com a verificação dos documentos do veículo.
Já falamos sobre o CRLV – Certificado de Registro e Lienciamento de Veículo e do VIN – Vehicle Identification Number. Vamos dar continuidade então a um item mais difícil de ser verificado, pois são poucos que se preocupam com isso:
  1. NUMERAÇÃO DE MOTOR E CÂMBIO
Diferentemente do número de chassi, a numeração de motor e câmbio não possui uma métrica definida, ou seja, cada montadora possui um critério para a composição da numeração do motor e câmbio de seus veículos.
Desta forma, alguns cuidados devem ser tomados ao verificar esses números:
  • Verifique em primeiro lugar se há a numeração gravada na carcaça do motor e do câmbio. Procure no manual do veículo a localização de cada numeração para facilitar a localização;
  • Efetue uma inspeção minuciosa nos caracteres com o intuito de buscar deformações ou inconsistências. Ausência dos números, deformações ou com diferenças de formato podem indicar adulteração;
Para saber mais a respeito dessas informações, dúvidas ou precise dos meus serviços, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.
Um grande abraço e até a próxima postagem

3 de novembro de 2013

3ª Parte – Documentação do Veículo – b) Numeração de Chassi e Vidros

Olá pessoal.
Vamos continuar com a verificação dos documentos do veículo.
Falamos no primeiro tópico sobre o CRLV – Certificado de Registro e Lienciamento de Veículo, que traz todas as informações do veículo e do proprietário. Vamos dar continuidade então a um item que poucos sabem como verificar:
  1. NUMERAÇÃO DE CHASSI E VIDROS
A numeração do chassi (VIN – Vehicle Identification Number), conforme falado anteriormente, é a informação mais importante do documento. É composto por 17 digitos alfanuméricos, onde cada montadora adota uma sequência de numeração de acordo com a região geográfica e país de origem do veículo, porém seguindo uma métrica pré-determinada. O VIN é dividido em 3 partes, que identificam a origem, o modelo e o sequencial do veículo:

WMI - World Manufacturer Identifier – Composto pelos 3 primeiros caracteres, identifica a região geográfica, o país de origem e o fabricante do veículo, nesta ordem.

VDS - Vehicle Descriptor Section – Composto pelos caracteres da 4ª a 9ª posições, identifica, de acordo com a legislação loca, o tipo de veículo e pode incluir a informação da plataforma usada, o modelo e seus opcionais e o estilo do chassi.

VIS – Vehicle Identifier Section – Composto pelos caracteres da 10ª a 17ª posições, identifica o ano de fabricação do veículo, a sequencia de fabricação do veículo, sendo que os últimos seis caracteres (12º ao 17º) OBRIGATORIAMENTE são algarismos.

Sistematicamente, o VIN é o primeiro item a ser adulterado no veículo quando este é produto de roubo/furto ou de clonagem. Como dificilmente é verificado no momento da compra de um carro usado, pois os consumidores tendem a acreditar na idoneidade dos vendedores, o comprador só descobre uma fraude após a compra do veículo, na hora de licenciá-lo ou transferí-lo para seu nome. Então vamos apresentar algumas dicas que podem ser fundamentais na hora de escolher um carro “bom” e evitar um carro “ruim”:
  • O VIN é composto por 17 dígitos SEMPRE. Qualquer coisa diferente, significa adulteração. Verifique se o VIN possui essa quantidade de dígitos. Caso negativo, desista imediatamente do negócio;
  • Verifique a forma dos algarismos. Como são gerados na fábrica por equipamentos robotizados, não podem estar desalinhados ou com formato e profundidade diferentes entre si. Caso note alguma deformação ou desconfie de alguma anormalidade, desista imediatamente do negócio;
  • Verifique no entorno do local onde está gravado o VIN se há marcas de solda muito grosseiras, o que pode significar que o VIN foi substituído por outro irregular;
  • Verifique se em todos os vidros há a gravação do VIS – Vehicle Identifier Section. Esse sequencial é exatamente igual aos 8 últimos dígitos do VIN (10º ao 17º dígitos). Caso algum vidro não tenha o VIS marcado, significa que o vidro foi substituído porque só quebrou ou pode ser algum produto de fraude;
Algumas informações presentes no VIN seguem uma métrica própria, com o intuito de dificultar fraudes e devem ser verificadas por um especialista, que possui o conhecimento específico para identificar possíveis irregularidades.
Para saber mais a respeito dessas informações, dúvidas ou precise dos meus serviços, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.
Um grande abraço e até a próxima postagem.

26 de outubro de 2013

3ª Parte – Documentação do Veículo – a) CRLV

Olá pessoal.
Após abordarmos toda a parte de mecânica e lataria do veículo, vamos falar a respeito da questão documental.
Esse assunto precisa muita atenção do futuro comprador, pois adquirir um veículo com documentação irregular é sinônimo de dor de cabeça, podendo implicar até em problemas jurídicos. Como esse é um assunto que demanda um extremo cuidado por parte do comprador, vou dividi-lo em 4 tópicos, pois trata-se de muita informação a ser repassada:
  1. CRLV – Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo
  2. Numeração de Chassi e Vidros
  3. Nueração de Motor e Câmbio
  4. BIN – Base de Índice Nacional de Veículos
Vamos começar então falando do CRLV. Esse é o documento obrigatório para circulação de qualquer veículo em território nacional. Esse documento é renovado anualmente, no caso dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, somente após a vistoria anual. Nos outros estados o documento é enviado pelo correio para o proprietário.
Abaixo temos a foto de um documento original. As principais informações são as que estão com os dados pessoais do proprietário protegidos. Vamos falar sobre cada uma delas, conforme enumerado:

1-    Nº DO REGISTRO – Essa numeração é gerada no ato da emissão do documento. Possui até 11 dígitos mais o dígito verificador e a cada ano essa numeração é alterada por questões de segurança.
2-    CÓDIGO RENAVAM – Essa numeração é gerada após a inserção das informações do veículo na BIN. Possui até 11 dígitos mais o dígito verificador e é uma numeração fixa, que acompanhará o veículo até o fim de sua vida.
3-    NOME – Nome do proprietário do veículo, podendo ser pessoa física ou jurídica. Até pouco tempo, aparecia o endereço do proprietário nesse campo, mas após a resolução Contran 310/09, o endereço passou a ser omitido por questões de segurança.
4-    CPF/CNPJ – Nº do CPF – Cadastro de Pessoa Física ou Jurídica do proprietário do veículo.
5-    PLACA – Placa do veículo, formada por 3 letras mais 4 números (ex: XYZ-1234). Essa numeração é fixa e acompanhará o veículo até o fim de sua vida. Porém, o logradouro (cidade e estado) pode ser alterado. Para isso, é necessário solicitar a alteração da tarjeta no DETRAN de sua região.
6-    Nº DO CHASSI – Com certeza a informação mais importante do documento. Igual ao CPF para as pessoas, o nº do chassi (VIN – Vehicle identification Number) é de extrema importância. É composto por 17 digitos alfanuméricos. Cada montadora adota uma sequencia de numeração de acordo com a região geográfica e país de origem do veículo. Essa numeração é fixa e acompanhará o veículo até o fim de sua vida, porém, a remarcação é permitida e deve ser autorizada pelo DETRAN de sua região.
7-    MARCA/MODELO – Indica uma descrição simplificada da marca e o modelo do veículo.
8-    COR PREDOMINANTE – Indica qual é a cor principal do veículo. É permitida a alteração da cor principal do carro, desde que devidamente autorizada pelo DETRAN da região onde o carro está emplacado.
9-    FAIXA/IPVA – Indica qual é a faixa do IPVA a que o carro pertence para efeitos de cálculo do imposto anual. É uma tabela de valor venal dos veículos em função da marca, modelo e ano de fabricação. Temos por exemplo a tabela utilizada pela Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro para o exercício de 2013.
Algumas informações presentes no CRLV seguem uma métrica própria, com o intuito de dificultar fraudes e devem ser verificadas por um especialista, que possui o conhecimento específico.
Para saber mais a respeito dessas informações, dúvidas ou precise dos meus serviços, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.

Um grande abraço e até a próxima postagem.

2ª Parte – Condições Mecânicas do Veículo – e) Sistema de Freios

Olá pessoal.
Vamos seguindo com as dicas conforme o post anterior, apresentando o próximo item de verificação:
  1. SISTEMA DE FREIOS
O sistema de freios é o componente responsável pelo parada do veículo, tanto em condições normais quanto em emergências. Existe diversos sistemas de freios instalados em nossos veículos, que será abordado em uma página específica.
Algumas verificações podem ser feitas com facilidade, porém o mais prudente é levar o veículo para uma avaliação de um especialista. Vou disponibilizar algumas dicas para que qualquer pessoa possa fazer as verificações básicas.
  • Abra o capot dianteiro e verifique o nível de fluido de freio. Desenrosque a tampa e verifique se a coloração do fluido está límpida e de cor avermelhada. Fluido de freio de aspecto sujo ou muito escuro indica que o prazo de substituição já está vencido. A substituição do fluido é relativamente simples, porém deve ser feita em oficina especializada, a um custo baixo;
  • Ainda na parte dianteira, inspecione o entorno do reservatório do fluido e procure por vazamentos. Caso encontre, será necessário um reparo mais complexo, que deve ser feito em oficina especializada, a um custo mais elevado;
  • Com o veículo desligado, pressione o pedal do freio duas vezes. Após essa pressão, o pedal deve ficar extremamente duro, a ponto de não conseguir mais pressioná-lo. Isso se deve ao fato de o sistema de freio trabalhar a vácuo produzido pelo motor ligado. Caso isso não aconteça, significa que pode haver um vazamento em algum ponto do sistema e será necessário um reparo mais complexo, que deve ser feito em oficina especializada, a um custo mais elevado;
  • Com o veículo ligado e parado, repita o procedimento acima. O pedal de freio deve se manter leve, sem endurecer. Caso isso não aconteça, significa que pode haver uma falha em algum ponto do sistema e será necessário um reparo mais complexo, que deve ser feito em oficina especializada, a um custo mais elevado;
  • Com o veículo em movimento, aplique uma pequena pressão no pedal do freio. Verifique se há chiados metálicos nessa condição. Caso isso aconteça, significa que as pastilhas de freio estão gastas ou virtificadas. A substituição das pastilhas é simples e com um baixo custo, porém será necessário inspecionar os discos em busca de ranhuras e deformações, o que eleva o custo de reparo;
Lembre-se que um veículo deve apresentar o sistema de freios em perfeito funcionamento, pois está diretamente ligado à segurança ativa dos passageiros e dos outros veículos. Em hipótese nenhuma transite com um veículo que esteja com o sistema de freios comprometido, pois irá colocar em risco a integridade dos passageiros e de terceiros. Essas dicas são básicas para identificar um veículo em bom estado. Existem outras verificações que necessitam de utilização de ferramentas e de conhecimento específico por parte do interessado.
Para saber mais sobre os sistemas elétricos  disponíveis nos automóveis, acesse o menu DICAS DE MECÂNICA e vá em SISTEMA DE FREIOS.
Caso ainda tenha dúvidas ou precise desses serviços mais específicos, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.

Um grande abraço e até a próxima postagem.

23 de outubro de 2013

2ª Parte – Condições Mecânicas do Veículo – d) Sistema Elétrico

Olá pessoal.
Vamos seguindo com as dicas conforme o post anterior, apresentando o próximo item de verificação:
  1. SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico é responsável pela distribuição da energia elétrica gerada pela bateria e alternador para todos os componentes eletroeletrônicos do veículo. É um sistema que vem sendo aperfeiçoado ao longo dos anos, com a introdução de cada vez mais componentes ao veículo, de forma a aumentar o conforto para o motorista. Atualmente, grande parte dos veículos fabricados possuem um sistema “multiplexado”, onde todos os componentes elétricos são integrados a uma central eletrônica única. Sendo assim, alguns cuidados devem ser tomados com esse item, pois em caso de avaria, devido à sua complexidade e dificuldade de reparo, há a necessidade de substituição da central eletrônica inteira.
  • Verifique os contatos e a data de fabricação da bateria. Os contatos devem estar limpos, sem a presença de zinabre, que é um componente que deixa o contato com tom verde pastoso. Alguns modelos de bateria possuem um visor que indica a capacidade de carga. Esse visor deve estar com um ponto verde. Caso contrário, será necessário substituir a bateria, a um custo relativamente baixo;
  • Ligue a parte elétrica do veículo sem ligar o motor, ligue os faróis baixos, de milha e de longo alcance, luzes de emergência, engate a ré e acenda as luzes internas. As luzes devem funcionar com seu brilho ao máximo. Caso alguma lâmpada apresente um funcionamento intermitente, ou perda de brilho, pode ser indício de mau funcionamento do sistema elétrico, como por exemplo uma lâmpada queimada ou um problema mais sério no chicote elétrico;
  • Ligue o motor e, após ligue a parte elétrica. Repita os procedimentos anteriores e verifique o funcionamento do sistema. Caso ocorra alguma falha, pode ser uma falha no alternador, que com o tempo apresenta desgaste natural nas escovas de carvão. O reparo não é complicado, porém é necessária mão-de-obra especializada;
Lembre-se que um veículo deve apresentar o sistema elétrico em perfeito funcionamento, pois está diretamente ligado à segurança ativa dos passageiros e dos outros veículos. Em hipótese nenhuma transite com um veículo que esteja com o sistema elétrico comprometido, pois irá colocar em risco a integridade dos passageiros e de terceiros. Um veículo com sistema elétrico funcionando corretamente deve ser visto por todos os outros veículos a uma longa distância.
Essas dicas são básicas para identificar um veículo em bom estado. Existem outras verificações que necessitam de utilização de ferramentas e de conhecimento específico por parte do interessado.
Para saber mais sobre os sistemas elétricos  disponíveis nos automóveis, acesse o menu DICAS DE MECÂNICA e vá em SISTEMA ELÉTRICO.
Caso ainda tenha dúvidas ou precise desses serviços mais específicos, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.

Um grande abraço e até a próxima postagem.

21 de outubro de 2013

2ª Parte – Condições Mecânicas do Veículo – c) Sistema de direção

Olá pessoal.
Vamos seguindo com as dicas conforme o post anterior, apresentando o próximo item de verificação:
  1. SISTEMA DE DIREÇÃO
A direção é responsável pela transferência do movimento giratório do volante para as rodas dianteiras, de forma a direcionar o veículo para os lados. É um sistema que vem sendo aperfeiçoado ao longo dos anos pelas montadoras, buscando o conforto e menor esforço para o motorista. Por se tratar de um item de segurança ativa, algumas verificações devem ser feitas no momento da avaliação de um veículo, a saber:
  • Com o carro parado e desligado, abra o capot dianteiro do veículo e verifique o nível de óleo do sistema de direção hidráulica, caso o veículo seja equipado com esse sistema. Verifique por vazamentos aparentes, nível e coloração do óleo. Caso o nível esteja baixo ou a coloração muito escura, pode significar um vazamento na caixa de direção ou , necessitando de reparo;
  • Com o carro em movimento, transite por terrenos acidentados e verifique o comportamento da direção. Faça movimentos leves de “zigue-zague” e verifique se ocorre algum barulho fora do normal. Caso ocorra, significa que as buchas de vedação dos braços da caixa de direção já estão com desgaste acentuado, necessitando de substituição;
Lembre-se que um veículo com a direção em bom estado é fundamental, pois está diretamente ligado à segurança ativa dos passageiros. Em hipótese nenhuma transite com um veículo que esteja com o sistema de direção comprometido, pois irá colocar em risco a integridade dos passageiros e de terceiros.
Como disse anteriormente, essas dicas são básicas para identificar um veículo em bom estado. Existem outras verificações que necessitam de utilização de ferramentas e de conhecimento específico por parte do interessado.
Para saber mais sobre os sistemas de direção disponíveis nos automóveis, acesse o menu DICAS DE MECÂNICA e vá em SUSPENSÃO / SISTEMA DE DIREÇÃO.
Caso ainda tenha dúvidas ou precise desses serviços mais específicos, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.
Um grande abraço e até a próxima postagem.

15 de outubro de 2013

2ª Parte – Condições Mecânicas do Veículo – b) Suspensões dianteira e traseira

Olá pessoal.
Vamos seguindo com as dicas conforme o post anterior, apresentando o próximo item de verificação:
b.      SUSPENSÕES DIANTEIRA E TRASEIRA
A suspensão é responsável pela absorção das irregularidades do piso de forma a não transmitir todo o impacto para os ocupantes. É um sistema mais simples que o trem de força, com menor custo de reparo, mas ainda necessita de mão-de-obra especializada para que seja bem executado. Vou abordar as verificações mais comuns nesse sistema:

  • Com o carro parado e desligado, faça pressão de cima para baixo na carroçeria de forma a movimentar a mesma no sentido vertical. Se os amortecedores ainda estiverem bons, ocorrerá no máximo 2 oscliações. Caso ocorra mais de 2 oscilações, significa que os amortecedores perderam a eficiência, necessitando de substituição. Os custos para essa substituição variam bastante de modelo para modelo. Veículos nacionais tendem a ser mais baratos de se substituir os componentes da suspensão;
  • Com o carro em movimento, transite por terrenos acidentados e verifique o comportamento da suspensão. Caso ocorram barulhos e/ou batidas secas de batente, significa que os coxins de suspensão já estão com desgaste acentuado, necessitando de substituição;
  • Ainda com o carro em movimento, faça movimentos leves de “zigue-zague” e verifique se a carroceria inclina em demasia. Caso ocorra uma inclinação acima do normal, significa que os amortecedores perderam a eficiência e precisarão de substituição;
Lembre-se que um veículo com a suspensão em bom estado é fundamental, pois está diretamente ligado à segurança ativa dos passageiros. Em hipótese nenhuma transite com um veículo que esteja com a suspensão comprometida, pois irá colocar em risco a integridade dos passageiros e de terceiros.
Como disse anteriormente, essas dicas são básicas para identificar um veículo em bom estado. Existem outras verificações que necessitam de utilização de ferramentas e de conhecimento específico por parte do interessado.
Caso ainda tenha dúvidas ou precise desses serviços mais específicos, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.
Um grande abraço e até a próxima postagem.

14 de outubro de 2013

2ª Parte – Condições Mecânicas do Veículo – a) Motor e Câmbio

Olá pessoal.
Dando continuidade ao assunto tratado nos posts anteriores, vamos nos aprofundar um pouco mais na arte de identificar se um veículo usado será um bom negócio para compra. Considerando que já passamos da fase da inspeção visual e que, até então, o veículo está se mostrando um bom negócio, vamos começar com o tópico abaixo relacionado:
Parte 2 – Condições Mecânicas do Veículo
Essa parte requer um conhecimento mais profundo por parte do comprador, pois envolve questões que são mais difíceis de serem identificadas. Porém, existem algumas situações que podem ser verificadas através de percepção visual e auditiva, que serão de mais fácil identificação, necessitando apenas que o comprador tenha um conhecimento básico de mecânica.
Para que possamos ser bem detalhistas, é necessário dividirmos o tópico em 4 sub-itens:
  1. Trem de força (motor e câmbio);
  2. Suspensões dianteira e traseira
  3. Sistema de direção
  4. Sistemas elétricos
Vamos começar então pela ordem acima apresentada:
  1. TREM DE FORÇA (MOTOR E CÂMBIO)
O trem de força, sistema motriz ou simplesmente conjunto motor e câmbio é o responsável pela movimentação do veículo. É o sistema em que se dispensa os maiores valores de reparo, pois necessita de mão-de-obra especializada para que seja bem executado. Vou abordar uma verificação mais simples, pois uma inspeção mais complexa requer ferramentas e conhecimento mais avançado.
  • Ligue o veículo com todas os vidros abertos e de preferência com o mínimo de ruído externo. Um motor em boas condições deve funcionar de imediato e sem barulhos anormais. Um motor muito desgastado irá apresentar ruídos metálicos, o que significa uma necessidade de retífica a curto prazo;
  • Após ligar o motor, vá até a parte traseira do veículo, peça para alguém acelerar e observe a fumaça que sai do escapamento. Esta deve ser quase transparente e sem odor, pois o que é expelido, resultado da queima da mistura ar/combustível, é monóxido de carbono, que não tem cheiro nem cor. Se a fumaça se apresentar escura, um pouco azulada e/ou com algum cheiro, significa que além de ar/combustível, o veículo está queimando ÓLEO LUBRIFICANTE, o que significa que será necessária uma retífica de motor em breve. É importante também verificar se a ponta do escapamento está limpa e sem resíduos de óleo;
  • Com o veículo parado e o freio de mão acionado, engate a 1ª ou 2ª marcha (veículos com câmbio manual) e tente arrancar. O carro irá tentar se mover, apresentando um “balanço”, porém não sairá do lugar ou até mesmo irá “morrer”. Caso a rotação do motor se eleve e o veículo não se mova, significa que a embreagem está com desgaste avançado e necessitará de troca imediata, a um custo razoável;
  • Com o veículo em movimento, observe se há alguma dificuldade em engatar as marchas, principalmente nas reduções (5ª para 4ª e assim por diante). Caso apresente alguma dificuldade, pode ser necessário apenas uma regulagem no sistema, ou que as engrenagens e/ou anéis sincronizadores do câmbio estão com desgaste avançado, necessitando de uma substituição em um curto prazo a um custo mais elevado.
Essas são dicas básicas que podem ser executadas sem necessidade de utilização de ferramentas e que qualquer pessoa pode fazer sem maiores dificuldades. Obviamente, existem outras verificações que necessitam de utilização de ferramentas e de conhecimento específico por parte do interessado.
Caso ainda tenha dúvidas ou precise desses serviços mais específicos, entre em contato através do meu e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.
Um grande abraço e até a próxima postagem.

7 de outubro de 2013

1ª Parte – Aparência Geral (Estado de Conservação) do Veículo

Olá pessoal.
Conforme falei anteriormente, vamos dar continuidade ao assunto tratado na nossa 1ª publicação e responder aos poucos uma dúvida muito recorrente:
COMO IDENTIFICAR SE UM VEÍCULO ESTÁ EM BOAS CONDIÇÕES PARA COMPRA?
Vamos então começar pela parte onde a inspeção é basicamente visual e que não demanda profundos conhecimentos por parte do comprador.
Parte 1 – Aparência Geral (Estado de Conservação) do Veículo
COMO SABER SE A KILOMETRAGEM MOSTRADA NO PAINEL DO VEÍCULO É A REAL?
Se você não for um conhecedor de automóveis ou mecânico, será mais difícil identificar um veículo com kilometragem adulterada. Até pouco tempo, os veículos possuíam hodômetros analógicos, onde a adulteração era muito simples de ser executada. Atualmente, os veículos possuem hodômetros digitais, onde era esperada uma maior dificuldade na adulteração. Eu digo, ERA, pois há muito já se faz alteração nesses equipamentos com bastante simplicidade. Exsitem no mercado diversas lojas especializadas em “dar um tombo” no velocímetro, cobrando valores muito baixos (algo em torno de R$ 30,00 por serviço).
Outra forma mais sofisticada é a adulteração diretamente na ECU (Engine Control Unit ou Unidade de Controle do Motor). Esse equipamento é responsável por todo o gerenciamento eletrônico do veículo e foi introduzido no país com o início da produção dos veículos dotados de injeção eletrônica, em substituição ao carburador. Até pouco tempo atrás, essa adulteração era impossível de se fazer (novamente coloco o ERA), pois já tem equipamentos capazes de executar essa tarefa sem deixar vestígios, porém com um nível de complexidade bem maior.
Então, vamos às dicas básicas:
  • Verifique o estado dos pedais do veículo. Pedais com desgaste e borracha rasgada indicam uso excessivo, principalmente no pedal da embreagem (mais usado), podem indicar uma km maior do que a mostrada;
  • Passe a mão no aro do volante. Acabamento áspero, rugoso ou desbotado indica um uso prolongado do veículo e pode indicar uma km maior do que a mostrada;
  • Inspecione o manual de serviços. Um veículo novo, dentro da garantia TEM que ter em seu manual a indicação das revisões periódicas efetuadas (normalmente a cada 10.000 km ou 1 ano – o que ocorrer primeiro), inclusive para a garantia ainda estar válida. Atualmente, a maioria das fábricas disponibiliza 3 anos de garantia, desde que com todas as revisões feitas na autorizada. Veículos sem manual ou sem indicação das revisões pode esconder um veículo com uma km maior do que a mostrada;
  • Verifique os bancos, forração e painel do veículo. Acabamento áspero, rugoso ou desbotado indica um uso prolongado do veículo e pode indicar uma km maior do que a mostrada. Verifique também se a espuma dos bancos ainda apresenta uma maciez compatível com a idade do carro. Bancos muito macios podem indicar um uso prolongado do veículo, assim como bancos muito duros podem indicar substituição da espuma a fim de mascarar a idade do carro.
  • Verifique os pneus do carro. As fábricas disponibilizam os veículos com pneus fabricados na mesma época. Caso os pneus instalados no carro sejam de um ano diferente do ano do carro, houve uma substituição, o que pode indicar um veículo mais rodado do que está mostrado. Pneus duram em média 45.000 km e possuem validade de 5 anos.
COMO SABER SE O VEÍCULO JÁ SOFREU ALGUMA COLISÃO?
Bons serviços de funilaria são mais difíceis, porém não impossíveis de serem detectados. Desta forma, a lataria do veículo pode indicar um reparo de pequenas proporções, assim como um reparo proveniente de uma colisão mais séria.
  • Faça uma inspeção visual em todas as peças pintadas no intuito de encontrar alguma irregularidade na pintura. Faça sempre essa inspeção de dia e em lugar aberto, de preferência com incidência da luz solar, o que facilita a deteccão de defeitos;
  • Passe um imã enrolado em uma flanela pelas superfícies da lataria. Dependendo do tamanho da colisão, reparos em lataria podem ser efetuados utilizando-se massa plástica (Plastic). Caso tenha alguma peça com plastic, o imã irá se desgrudar da lataria, indicando um reparo;
  • Verifique o alinhamento entre as peças da lataria e procure por vãos desproporcionais, o que pode indicar uma colisão mais séria, a ponto de necessitar a substituição parcial ou total da peça.
Essas são dicas básicas para uma inspeção visual. Se, ainda assim surgirem dúvidas, entre em contato através do e-mail fbbarbuto@gmail.com ou pelo formulário na página, que irei lhe auxiliar da melhor forma possível.
No próximo post, iremos abordar 2ª parte – Condições Mecânicas do Veículo.
Um grande abraço e até a próxima postagem.

1 de outubro de 2013

1ª Publicação - A ESTREIA

Olá pessoal.
Hoje é o dia da estreia do nosso novo blog, onde falaremos sobre assuntos relacionados a veículos em geral, mais precisamente carros e motos. E o assunto que mais iremos abordar aqui nesse espaço é exatamente aquele em que as pessoas mais tem dúvidas:
COMO IDENTIFICAR SE UM VEÍCULO ESTÁ EM BOAS CONDIÇÕES PARA COMPRA?
Ano após ano, a indústria automobilística no Brasil consegue atingir níveis de produção e comercialização cada vez mais elevados, batendo recordes de vendas e despejando no mercado uma quantidade elevada de novos modelos, oferecendo cada vez mais opções para os consumidores. Esse fenômeno, que se iniciou no início dos anos 90, com a liberação da importação de veículos automotores, trouxe muitos benefícios para o consumidor brasileiro, onde as opções eram restritas apenas às montadoras que possuíam fábricas no Brasil (GM, VW, Fiat e Ford) para citar as principais.
Com o aumento da produção ao longo dos últimos 25 anos, surgiu uma situação em que, ao mesmo tempo que ocorria uma oferta extensa de carros novos, consequentemente a oferta de veículos seminovos também cresceu, o que fez reduzir consideravelmente o valor destes. Esse movimento fez surgir, com uma força bem expressiva, a disponibilidade de automóveis com pouco uso, baixa kilometragem (com k mesmo) e estado de conservação bem atraentes.
É AÍ QUE MORA O PERIGO!!
Encontrar um automóvel seminovo atualmente não é tarefa das mais difíceis, principalmente com a ajuda da Internet, onde podemos buscar veículos à venda em vários sites especializados. O mais complicado é saber se aquele veículo tão desejado e que está com um preço tão convidativo é relamente aquilo que aparenta. Sendo assim, alguns cuidados devem ser tomados antes de assinar o cheque a fim de evitar uma dor de cabeça futura. Vou apresentar algumas dicas que podem evitar um negócio aparentemente excelente, mas que depois se revelará uma tremenda “furada”.
Para que possamos abordar esse assunto com bastante profundidade, vou dividí-lo em 3 tópicos principais:
Parte 1 – Aparência Geral (Estado de Conservação) do Veículo
Parte 2 – Condições Mecânicas do Veículo
Parte 3 – Documentação do Veículo
Irei começar na próxima postagem na ordem proposta.

Um grande abraço a todos e sejam bem vindos.